terça-feira, 30 de abril de 2013

Perigo da fragmentação do território Argentino

Por Horacio Ricciardelli

Ainda não chegou o pior. Os anglo-saxões ainda não nos aplicaram tudo o que usaram na construção de seu império. Todavia faltam as "guerras sociais", guerras não convencionais que arrastam às grandes massas sociais a uma guerra de pobres e como consequência da miséria e necessidade de sobrevivência. A miséria será o terreno fértil onde o narcotráfico poderá, a baixo custo, ter seu próprio território.



Um Estado tem território, população, forças armadas e de lei própria. Em muitos países existe uma soma de narco-estados que, ainda que não reconhecido em lei, são de fato Estados. Eles são o tipo de estados que estão olhando para Argentina. A hipocrisia e a desinformação mundial encobrirão todo o resto.

As guerras serão de secessão territorial, onde províncias de menor miséria se separarão do resto. Primeiro promoverão a descentralização em regiões, algumas delas serão as províncias patagônicas, logo que o governo regional promova a secessão, a ONU reconhecerá a "República Patagônia-Andina" e sua "soberania" sobre a Antártida como prolongamento geopolítico.

Para a Nova Ordem Mundial são necessários os pequenos Estados para controlar o Atlântico Sul - Mar Antártico, como Djibuti, Iêmen, ou Omã o são para controlar as entradas do Mar Vermelho ou o Golfo Pérsico.

Via Soberania Argentina

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Pobre Itália!


Não dizemos isso somente para solidarizar-nos ao saber da nomeação de Enrico Letta como novo primeiro ministro italiano. Também dizemos para sublinhar o sofrimento do povo italiano que esta cada dia mais pobre graças as políticos que administram seu país. Nesta porta giratória de primeiros ministros italianos: sai o presidente para a Europa da Comissão Trilateral, Mario Monti e entre o membro desta mesma Comissão Trilateral, Enrico Letta. Vida longa à Comissão Trilateral!




A mesma gente segue administrando tudo

Parece que não há nada que possa fazer nenhum país ocidental para liberar-se das cadeias dos Donos do Poder Mundial e seus Megabanqueiros.

Não importam as eleições que se levem a cabo; não importam as manifestações que façam os cidadãos nas ruas; não importam os milhões de carteis que vez ou outra acusam os Megabanqueiros de serem os piores ladrões. A triste realidade se impõe diariamente: os Donos do Poder Global sequestraram os governos, país após país, escravizando todas as nações sob a palmatória dos banqueiros.

Os grandes meios de notícias mostram diariamente; a imprensa alternativa enfatiza a cruel desumanidade de tudo isso até na União Europeia, onde o desemprego chegou a níveis intoleráveis; os bancos são sistematicamente salvos pelos governos ou roubando as poupanças de seus clientes, como vimos recentemente no Chipre; e milhões de hipotecas de cidadãos são executadas. Parece que ninguém em lugar nenhum pode fazer nada a respeito.

Na verdade, a vasta maioria dos trabalhadores em quase todos os países do mundo, hoje sofrem a mais atroz e perversa descriminação que pode imaginar-se: quando minorias não-eleitas por ninguém, minúsculas, ilegítimas e extremamente poderosas descriminam a vasta maioria dos cidadãos ainda desorganizados e não totalmente atentos a esta realidade.

Não se trata de nenhuma ‘teoria da conspiração’ imbecil. Trata-se de algo que todos podemos palpar simplesmente sabendo para onde olhar para ver quem são os que realmente administram este dantesco espetáculo planetário. Logo, cabe a cada um de nós aplicar o sentido comum para entender as coisas como realmente são e não como a CNN ou Rupert Murdoch querem nos fazer crer.
Como primeiro ministro, Silvio Berlusconi afundou a Itália em uma larga decadência em que os trabalhadores estão sendo engolidos por um buraco negro econômico criado pela burocracia da União Europeia. Isso finalmente o obrigou a renunciar em novembro de 2011, oportunidade na qual os megabanqueiros consideraram como a chegada do momento de tomar a frente da Itália de maneira mais direta.

Assim conseguiram que Berlusconi fosse substituído como primeiro ministro por Mario Monti, da Comissão Trilateral, segundo explicamos recentemente no RT.

Agora, logo das recentes eleições italianas, víamos o seu presidente ancião, Giorgio Napolitano, mais uma vez colocar no poder um dos Rockefeller/Rothschild Boys; porque Enrico Letta também é membro da Comissão Trilateral. E para assegurar-se que os robôs dos megabanqueiros vejam-se devidamente consolidados pela tradicional mafia política italiana, o brilhante governo de Letta inclui membros do próprio partido de Berlusconi.

Isso não é surpresa, já que, afinal, seu tio Gianni Letta foi/é a mão direita de Berlusconi.

Então, com efeito: Pobre Itália!

 
Quem são essas pessoas?

A Comissão Trilateral é um dos corpos de planejamento e tomada de decisões chave dentro da complexa matriz global dos Donos do Poder, que opera conjuntamente com a Conferência Bilderberg, o Conselho de Relações Exteriores (Council on Foreign Relations, CFR) e diversas entidades do tipo ‘bancos de cérebros’.

Reúne os interesses bancários globais de Rockefeller, Morgan, Warburg, Rothschild, Lazard, Goldamn Sachs e Soros sob o planejamento estratégico geopolítico de poderosos mentores como Sir Henry Kissinger, Zbigniew Brzezinski, Dominique Moïsi, Richard Perle, Philip Zelikow e Paul Wolfowitz, entre muitos outros.


Tanto o primeiro ministro que sai, Mario Monti, como o que entra, Enrico Letta, servem aos interesses trilateralistas , já que dentro da Trilateral operam ombro-a-ombro com os máximos diretores de megabancos globais como CitiCorp, HSBC, Barclays, Nomura, Banco Santander, BBVA Bank, UBS, NM Rothschild, Deutsche Bank, BNP, Commerzbank, Goldman Sachs, Lazard, Mediobanca, Morgan Stanley, Warburg Pincus, Bank of Nova Scotia, Bank of New York Mellon, Bank of Tokyo-Mitsubishi, e de entidades públicas operativas como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial, a Reserva Federal, o Banco da Inglaterra, o Banco Central Europeu os bancos centrais grego, holandês e japonês. Apenas um exemplo que nos lembra que se trata de um grupo sumamente poderoso.

Com seus 70 anos, Monti é um senhor maior, com seus 46, Letta é um jovem político com um grande futuro. Na política italiana, quando mais as coisas mudam, mais permanecem iguais...

 
O que se pode esperar para a Itália?

No ano passado, Enrico Letta também participou da mui exclusiva Conferência Bilderberg realizada em Chantiilly, no estado da Virgina nos Estados Unidos, junto a personalidades como o atual secretário de Estado, John Kerry, o príncipe Philippe da Bélgica e a Rainha Beatrix da Holanda, junto com, mais uma vez, os máximos empresários executivos dos maiores bancos globais, grandes grupos industriais, empresas petroleiras, impérios midiáticos e poderosos ‘lobistas’.

 
A pergunta chave que novamente deve estar na mente dos italiano é se Enrico Letta governará para melhorar a situação muito difícil dos italianos, ou se irá dedicar-se a promover os interesses dos megabancos.

O ex presidente argentino, Juan Domingo Perón, disse alguma vez que todo presidente e primeiro ministro tem que tomar uma decisão crucial em primeiríssima instância: ou governará para promover e proteger os interesses do povo sobre os interesses dos megabancos globais, ou limitar-se a ser meros peões desses banqueiros, de modo que acabarão governando contra o interesse do povo.

Se trata de uma ‘moeda política’ que vem sendo jogada por líderes e chefes desde os tempos de Jesus Cristo. Aqueles que tomam a decisão correta de defender seus povos frequentemente acabam sendo violentamente derrubados, assassinados e, certamente, satanizados pelas mídias massivas e pela historiografia oficial.
Basta apenas contemplar a lista e as ações dos trilateralistas que têm sido catapultados aos máximos níveis de poder em diversos governos – Papademos na Grécia, Monti na Itália, Cavallo na Argentina, Bill Clinton e George H. W. Bush nos EUA, Horst Kohler na Alemanha, Toomas Ilves na Estônia, Condoleeza e Susan Rice (sim: as duas!) nos EUA – para comprovar que existe um patrão que faz com que vez ou outra se alinhem  a favor dos Donos do Poder Global, seja com respeito a economia, política externa ou assuntos internos.

De maneira que se torna claro que a Comissão Trilateral definitivamente tem enorme poder e influencia para impor sua agenda globalista sobre o interesse nacional de todos os países do mundo.

 
Quem decide?

A ascensão meteórica de Letta ao cargo de primeiro ministro da Itália nos obriga a questionar quem decidiu isso.

Foi o povo italiano que, livre e democraticamente escolheu colocar um burocrata do círculo da elite bancaria internacional para administrar seu pais ou – como vemos na Grécia, França, Reino Unido, Espanha – se trata de uma mão oculta que discretamente catapulta aos próprios operadores às máximas instâncias do poder público e privado?

E mais: deve-se perguntar se os povos alguma vez decidem sobre temas vitais em absoluto ou se as decisões chave são tomadas em outras instâncias para logo fazer com que o povo as ‘legitime’ através encenações eleitorais de alto perfil midiático.

Será que os povos não têm outra opção além de eleger entre dois – quiçá três – candidatos previamente aprovados pelos Donos do Poder Global? Se nos impõem um tipo de eleição entre ‘coca e pepsi’, a verdade é que [isso] não significa eleição alguma?

Se este fenômeno só ocorresse na Itália, então poderíamos dizer que se trata de um “problema italiano”. Mas não: existe um claro patrão mediante o qual os operadores do poder global, parece que primeiro discretamente, promovem os seus operadores, os inserindo nas entidades como a Comissão Trilateral, Bilderberg, o CFR e estes análogos, para logo prepara-los, posiciona-los, treina-los e financia-los para “fazerem cargo” do país que ocasionalmente tenha emitido seu passaporte.

Porque tais indivíduos têm pouca ou nenhuma lealdade para com seus países de nascimento e seus concidadãos, senão que geralmente aliam-se prioritariamente com a agende e interesses dos globalistas, os quais têm planos muito distintos para todos nós.

As vezes até podemos vislumbrar como vão planificando com muita antecedência! Um informe pró-Bush da FoxTV dos EUA, transmitido em 27 de abril passado parece indicar que os poderosos já estão jogando com a ideia de promover Jeb Bush – irmãos de George W. – como possível candidato presidencial pelo Partido Republicano para as eleições presidenciais de 2016 naquele país.

Ao mesmo tempo, alguns conspícuos líderes do ‘opositor’ Partido Democrata já trabalham para posicionar Hilarry Clinton como sua candidata para essas mesmas eleições presidenciais.

Materialmente, isso significaria que em 2016 o povo estadounidense bem poderia ter que eleger como próximo presidente entre Jeb Bush (filho do trilateralista George H. W. Bush) e Hillary Clinton (esposa do trilateralista Bill Clinton). Sim, já sei, já sei... “uma mera coincidência”.

Pensando bem, talvez o título desse artigo não deveria ser “Pobre Itália”, senão, melhor, ‘Pobre Itália e Grécia e Argentina e Alemanha e Estados Unidos e Estônia e...’

Benjamin Disraeli – primeiro ministro britânico da Rainha Vitória no século XIX – disse alguma vez: “O mundo é governado por personagens muito distintos dos quais imaginam aqueles que não enxergam por trás do palco”.

Claramente, essa é uma visão lúcida de alguém que estava em condições de saber sobre essas coisas. Se agregarmos a esta realidade os bilhões de dólares que “por trás do palco” aceita a política nos países ocidentais, então uma vez mais comprovaremos que o dinheiro, efetivamente, faz o mundo girar...

 

Adrian Salbuchi para RT

Adrian Salbuchi é analista político, autor, conferencista e comentarista de rádio e televisão na Argentina -  www.proyectosegundarepublica.comwww.asabuchi.com.ar 

domingo, 28 de abril de 2013

Restauração da Monarquia Ganha o Apoio de Jovens Alemães


Um em cada cinco alemães gostaria de ver a monarquia restaurada, de acordo com uma pesquisa realizada na quinta-feira. Os jovens alemães foram ainda mais simpáticos sobre [a ideia de] substituir o presidente com um novo Kaiser.

Com um jubileu britânico, uma abdicação holandesa e um nascimento real sueco, a nobreza europeia tem feito menchetes frequentemente. Mais da metade dos 1.012 alemães questionados pela companhia de enquetes YouGov para a agência de notícias DPA, disseram estar interessados nas monarquias de outros países.

Na verdade, 19% disseram que gostariam de ver um dos seus ser reinstalado. Entre as pessoas de 18 a 24 anos, esta figura pulou para mais de um terço. Enquanto apenas um sexto dos maiores de 55 anos estavam em favor de ter uma monarquia.



O ultimo Imperador alemão, Kaiser Wilhelm II, abdicou em 1918, no velar da Primeira Guerra Mundial. Ano passado o Príncipe Kiril da Prússia, o tataraneto do Kaiser, fez manchetes ao sugerir a restauração da monarquia.

Apesar do grande apoio entre os jovens, a maioria dos alemães ainda se opõe à ideia. 51% de todos os entrevistados disseram que ter um rei ou rainha custaria muito dinheiro. 69% disseram ser completamente contra a ideia.

Um terço disseram achar que ter uma família real ainda era relevante no mundo moderno. Um pouco menos da metade disseram ser ultrapassado.

Uma resposta em comum entre os entrevistados foi [o fato] de que as pessoas disseram sentir uma conexão mais próxima com membros da família real do que com um presidente.

O ultimo, Christian Wulff, resignou em desgraça após falhar em responder uma série de questões sobre uma possível corrupção.

sábado, 27 de abril de 2013

Mulher criada por homossexuais pede que governo proteja verdadeiro matrimônio

Uma mulher canadense que foi criada em família homossexual se dedica agora a auxiliar outras pessoas que atravessam a mesma situação e a pedir aos governos do mundo que protejam o matrimônio entre homem e mulher.

Segundo informa ForumLibertas.ogr, Dawn Stefanowicz vive em Ontario, Canadá, com seu marido de toda a vida e seus dois filhos, aos que educou em casa. Atualmente prepara sua autobiografia e desenvolve um ministério especial desde o sítio web (em inglês) http:/www.dawnstefanowicz.com/:

Brinda ajuda a outras pessoas que como ela cresceram a cargo de um pai homossexual e foram expostas a este estilo de vida.

Stefanowicz explica no sítio web “como em sua infância esteve exposta a intercâmbios de parelhas gays, jogos nudistas e falta de afirmação em sua feminindade, como lhe feriu o estilo de vida em que cresceu, e oferece ajuda, conselho e informação para outras pessoas que cresceram feridas em torno da 'família' gay, um estilo de 'família' que ela não deseja a ninguém e que crê que as leis não deveriam apoiar”.

Seu testemunho:

Em seu relato, Stefanowicz explica que devido a uma enfermidade grave de sua mãe teve de ficar ao cuidado de seu pai homossexual quando ainda era uma criança. “Estive exposta um alto risco de enfermidades de transmissão sexual devido ao abuso sexual, aos comportamentos de alto risco de meu pai e a numerosas parelhas”, relata.

“Incluso quando meu pai estava no que pareciam relações monogâmicas, continuava fazendo 'cruising' buscando sexo anônimo. Cheguei a me preocupar profundamente, a amar e entender com compaixão meu pai. Compartilhava comigo o que lamentava da vida. Infelizmente, quando crianças uns adultos abusaram sexual e fisicamente dele. Devido a isto, vivei com depressão, problemas de controle, estalidos de raiva, tendências suicidas e compulsão sexual. Tentava satisfazes sua necessidade pelo afeto de seu pai, por sua afirmação e atenção, com relações promíscuas e transitórias. As (ex) parelhas de meu pai, com os que tratei e cheguei a apreciar com sentimentos profundos, viram suas vidas drasticamente encurtadas pela AIDS e pelo suicídio. Tristemente, meu pai morreu de AIDS em 1991”, recorda.

Segundo Stefanowicz, as “experiências pessoais, profissionais e sociais com meu pai não me ensinaram o respeito pela moralidade, pela autoridade, pelo matrimônio e pelo amor paterno. Me sentia temerosamente silenciada porque meu pai não me permitia falar dele, seus companheiros de casa, seu estilo de vida e seus encontros nessa subcultura. Enquanto vivi em casa, tive que viver segundo suas regras”.

“Sim, amava meu pai. Mas me sentia abandonada e desprezada porque meu pai me deixava sozinha para ficar vários dias com seus parceiros. Suas parelhas realmente não se interessavam por mim. Fui machucada por maltrato doméstico homossexual, as tentativas sexuais com menores e a perdida de parelhas sexuais como se as pessoas fossem só coisas para se usar. Busquei consolo, busquei o amor de meu pai em diversos namorados a partir dos 12 anos”, sustenta.

Stefanowicz recorda que “desde cedo, me expôs a conversas sexualmente explícitas, estilos de vida hedonistas, subculturas GLBT e lugares de férias gay. O sexo me parecia gratuito quando crianças. Me expus a manifestações de sexualidade de todo tipo inclusive sexo em casas de banho, travestismo, sodomia, pornografia, nudismo gay, lesbianismo, bissexualidade, voyeurismo e exibicionismo. Se aludi ao sadomasoquismo e se mostravam alguns aspectos. As drogas e o álcool contribuiam a baixar as inibições nas relações de meu pai”.

“Meu pai apreciava o vestir unisex, os aspectos de gênero neutro, e o intercâmbio de roupas quando tive 8 anos. Eu não via o valor das diferenças biologicamente complementárias entre homem e mulher. Nem pensava acerca do matrimônio. Fiz votos de não ter nunca filhos, porque não cresci em um ambiente seguro, sacrificial, centrado nas crianças”, assinala.

As consequências:

“Mais de duas décadas de exposição direta a estas experiências estressantes me causaram insegurança, depressão, pensamentos suicidas, medo, ansiedade, baixa autoestima, insônia e confusão sexual. Minha consciência e minha inocência foram seriamente danificadas. Fui testemunha de que todos os outros membros da família também sofriam”, sustenta Stefanowicz.

Ela assegura que só depois de ter tomado as decisões mais importantes de sua vida, começou a dar-se conta de como a tinha afetado crescer neste ambiente.

“Minha cura implicou em mirar de frente a realidade, aceitar as consequências a longo prazo e oferecer perdão. Podem imaginar ser forçados a aceitar relações instáveis e práticas sexuais diversas desde muito pequena e como afetou meu desenvolvimento? Infelizmente, até que meu pai, suas parelhas sexuais e minha mãe morreram, não pude falar publicamente de minhas experiências”, explica.

“Afinal, as crianças serão as vítimas reais e os perdedores do matrimônio legal do mesmo sexo. Que esperança posso oferecer a crianças inocentes sem voz? Governos e juizes devem defender o matrimônio entre homem e mulher e excluir todos os outros, pelo bem de nossas crianças”, conlui.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Síria adverte EUA sobre apoio a terroristas na Síria


O segundo ministro de Relações Exteriores, Faisal al-Miqdad, advertiu aos Estados Unidos sobre o apoio que brinda aos terroristas na Síria.

Durante uma entrevista concedida na Sexta-Feira à agência de notícias Reuters, o segundo chanceler sírio declarou que a ajuda de Washington a homens armados pode ser contraproducente e provocar ataques em solo estadounidense como os de 11 de Setembro de 2001.

"Uma vez que o fogo do terrorismo se propaga na Síria, irá por todas as partes do mundo", sublinhou Faisal al-Miqdad.

Ademais, expressou sua esperança em que o Governo estadounidense recorde do ataque do 11 de Setembro de 2001 para não repetir as políticas que excite o terrorismo.

Ao condenar o apoio do Ocidente e vários países regionais como Arábia Saudita, Qatar e Turquia aos terroristas sírios, o segundo chanceler sírio destacou que o Governo de Damasco desfruta de um amplo apoio internacional.

Por outra parte, rechaçou as alegações dos países ocidentais sobre o uso de armas químicas contra os grupos armados por parte do Governo sírio.

Desde há mais de dois anos, a Síria foi cenário de distúrbios perpetrados por terroristas, financiados e dirigidos desde o estrangeiro, a fim de derrubar o governo do presidente sírio Bashar al-Asad.

Via Hispantv

Ativista homossexual admite que o verdadeiro propósito da batalha é destruir o casamento

Mesmo sabendo que há radicais em todos os movimentos, isso não diminui a chocante admissão recentemente pela jornalista lésbica Masha Gessen. Em um programa de rádio ela realmente admite que os ativistas homossexuais estão mentindo sobre sua agenda política radical. Ela diz que não almeja a instituição do casamento, pois eles querem redefini-la radicalmente e, eventualmente, eliminá-la.

Masha Gessen

Eis o que ela disse recentemente em uma entrevista de rádio:

"É uma acefalia que (os ativistas homossexuais) deveriam ter o direito de se casar, mas eu também acho igualmente acéfalo que a instituição do casamento não deveria existir. ... lutar pelo o casamento gay geralmente envolve mentir sobre o que vamos fazer com o casamento quando chegarmos lá - porque mentimos que a instituição do casamento não vai mudar, e isso é uma mentira.

A instituição do casamento vai mudar, e isso deve mudar. E, novamente, eu não acho que deveria existir. E eu não gosto de tomar parte na criação de ficções sobre a minha vida. Isso é mais ou menos o que eu tinha em mente quando eu entrei nessa trinta anos atrás.

Tenho três crianças que têm cinco pais, mais ou menos, e eu não vejo por que eles não deveriam ter cinco pais legalmente ... Eu conheci o minha nova parceira, e ela tinha acabado de ter um bebê, e seu pai biológico é meu irmão, e o pai biológico da minha filha é um homem que vive na Rússia, e meu filho adotado também o considera seu pai. Assim, os cinco pais se dividem em dois grupos de três ... E realmente, eu gostaria de viver em um sistema legal que é capaz de refletir a realidade, e eu não acho que seja compatível com a instituição do casamento."


Por algum tempo, os defensores do casamento natural tentaram apontar que a verdadeira agenda por trás das organizações homossexuais não é a igualdade do casamento, é o desmoronamento total de casamento e arrancar os valores tradicionais da sociedade. (Isto inclui esforços para silenciar e punir algumas igrejas que se apegam publicamente a seus ensinamentos religiosos sobre o casamento e moralidade sexual.)

Enquanto poucos falem tão abertamente quanto a ativista lésbica da entrevista, temos exemplos numéricos provando o que ela disse. Quando dada a oportunidade de se casar, depois das leis serem derrubadas percentuais relativamente baixos de homossexuais realmente se preocuparam em casar se comparado com suas contrapartes heterossexuais. Isso levanta a questão sobre a verdadeira necessidade de desfazer o casamento para a "justa" extensão de quem se beneficiaria. Apenas 12 porcento dos homossexuais na Holanda se casam em comparação com 86 porcento dos heterossexuais. Menos de 20 porcento dos casais de mesmo sexo que vivem juntos na Califórnia se casaram quando lhes foi dada a oportunidade em 2008. Em contraste, 91 porcento dos casais héteros na Califórnia que vivem juntos são casados.

É evidente que esta é uma mudança cultural sobre e derrubar a ética tradicional da família, uma vez que parece que a maioria dos homossexuais que vivem juntos não necessitam nem desejam se casar, embora eles desejam mudar radicalmente o casamento.

Via Illinois Family

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Tumores cerebrais em crianças e pesticidas: Estudo mostra sua relação

Um estudo publicado este mês sobre a aplicação de pesticidas de cupins revela que as mulheres que são expostas durante o ano da gravidez têm quase o dobro de chance de ter um filho que desenvolva tumor cerebral.



A pesquisa foi conduzida pela professora Elizabeth Milne, PhD., chefe do grupo de epidemiologia do câncer  do Instituto Telethon de Pesquisa Infantil.

Publicado em "Cancer Causes and Control", o artigo "A exposição aos agrotóxicos e o risco de tumores cerebrais infantis", estudou se a exposição aos pesticidas ao ano antes da concepção, durante a gravidez e na infância teriam probabilidades de aumentar o risco de tumores cerebrais. Em vez de examinar as aplicações das famílias nas casas, o estudo se concentra no papel dos pesticidas aplicados por profissionais de controle de pragas, em particular no extermínio de cupins, aranhas e insetos.

"Os resultados confirmam o que foi encontrado em estudos anteriores, mas fomos capazes de ir um pouco mais além", disse a Professora Milne. Curiosamente, "O aumento do risco associado com tratamentos de cupins pode ser tão elevado quanto o dobro, enquanto que o aumento do risco com outros pesticidas podem ser cerca de 30 por cento".

O estudo representou 303 casos que foram expostos a pesticidas e 941 famílias que não foram expostas. Os dados vieram de toda a Austrália para se ter em conta os diferentes riscos e predisposições ambientais.

Os resultados reforçam estudos anteriores que indicam que a exposição materna a pesticidas pode desempenhar um papel na leucemia infantil. A exposição pré-natal aos pesticidas tem sido associada com a leucemia, em crianças mais velhas.

Estudo

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Os Tsarnaev são produto dos EUA


 (Entrevista com Mark Sleboda)



- Avaliando as informações existentes na mídia, podemos dizer que a culpa dos Tsarnaev em cometer o ato terrorista de Boston é óbvia?

Mark Sleboda: Enquanto que a culpa dos irmãos Tsarnaev pelas bombas da Maratona de Boston possa parecer auto-evidente para a maioria das pessoas, dado à narrativa dos eventos colocada pelo governo e pela mídia de massas, os EUA, como a maioria dos países, operam no princípio legal de inocente até que se prove culpado. Até que a culpa desses crimes seja provada em um tribunal de justiça (esperançosamente, em um tribunal de justiça civil e não em julgamento militar de espetáculo) com a apresentação de evidências suficientes, eles são presumidamente inocentes. Pessoalmente, eu acho que há muitos buracos e inconsistências na narrativa dos eventos apresentada pelas autoridades e pela mídia de massas que devam ser levados em conta e respondidos.

Como mandaria a legalidade, ainda não se leu os Direitos de Miranda de Dzhokar Tsarnaev, um cidadão estadounidense naturalizado, e ele ainda não foi acusado formalmente de nenhum crime sob a legalmente duvidosa exceção da “segurança pública”, que foi expandida e abusada pela administração de Obama sob a lógica de interrogar suspeitos para [conseguir] “informações cruciais”. Alguns políticos neo-conservadores estão clamando para que Dzhokar Tsarnaev seja declarado um “inimigo combatente” para que ele não receba o devido processo legal, e alguns outros abertamente pediram que ele fosse torturado. Isso tudo é extremamente perturbador para qualquer um preocupado com a legalidade jurídica nos Estados Unidos.

- No geral, nos EUA há uma difundida percepção de que os Chechenos são vítimas que sofreram [nas mãos] dos russos nas duas guerras da Chechênia. Há pessoas simpáticas a eles até no meio acadêmico. Por exemplo, Bryan Williams, um professor da Universidade de Massachussetts, enviou a Dzhokar Tsarnaev material de, como ele chama, “A guerra genocida russa contra o povo checheno”. Neste caso, por que os Tsarnaev viraram sua raiva contra os EUA? Dado o forte sentimento patriótico dos Tsarnaev, devemos considerar, primeiramente, como muçulmanos radicais ou como nacionalistas chechenos, como aplicado ao ato terrorista de Boston.

M.S.: É parte da normalidade dos políticos e acadêmicos ocidentais tomar uma visão extremamente crítica e não objetiva da Rússia e do governo russo, dado à latente russofobia e farisaico etnocentrismo, enquanto que, ao mesmo tempo, se mantêm hipocritamente silenciosos e deliberadamente ignorantes dos crimes muito maiores e mais numerosos dos seus países [no que concerne] a violação de direitos humanos, tanto os históricos quanto os atuais.  Se ultrajam quanto às ações russas nas duas guerras da Chechênia, enquanto simultaneamente reabilitam e não vêm equivalentes nos permanentes crimes ocidentais nas invasões e ocupações do Iraque e Afeganistão, nas operações de troca de regime na Líbia e na Síria e na contínua chamada ‘Guerra Global ao Terror’, o que é um exemplo primário desse seletivo e subjetivo ‘apontar o dedo’. Tal [situação] é extremamente danosa para os esforços internacionais de genuinamente lidar com as causas raízes do terrorismo e do extremismo. Schadenfreude….

Se os Tsarnaev são culpados dos crimes dos quais são suspeitos, como apresentado pelas autoridades, parece que uma leitura estrita da sua etnia chechena teria apenas uma influência marginal nas suas neuroses e motivações. Como o líder checheno Ramzan Kadyrov notou acertadamente, “Eles cresceram e estudaram nos Estados Unidos e suas atitudes e crenças se formaram lá. Qualquer tentativa em traçar conexões entre a Chechênia e os Tsarnaev, é em vão.” Os irmãos Tsarnaev viveram a maior parte de suas vidas no Quirguistão e nos Estados Unidos. Se o seus estilos de vida [servem] de qualquer indicação, eles obviamente têm conexões emocionais apenas desvanecentes e vagas de suas raízes étnicas. Se eles são culpados do que alegadamente fizeram, parece que a motivação mais provável seria um fundamentalismo islâmico e a radicalização de uma perniciosa variedade de Wahhabismo, que ocorreram, primariamente, na internet. Tamerlan esteve recentemente na Rússia, mas ele não agiu violentamente lá contra os russos. Ele cometeu um ato de terror contra os Estados Unidos e contra os estadounidenses, pelos quais ele obviamente tinha sentimentos conflituosos. Como a ‘Guerra Global ao Terror’ dos EUA é comumente percebida tanto por estadounidenses quanto pelo resto do mundo como uma guerra hegemônica contra o Islã, tal ato é facilmente entendido, senão aceito. Ele está longe de ser o primeiro a fazer isso e ele não será o último. A sangrenta ‘Guerra Global ao Terror’ dos EUA é auto-perpetuante, criando seus próprios terroristas. Os Tsarnaev são um produto dos EUA e, então, descontaram suas frustrações políticas e religiosas nos EUA.

- Os Republicanos estão pedindo as autoridades para tratarem Tsarnaev como um terrorista e não apenas um criminoso. Nesse contexto, o que você pensa da prisão de Guantânamo? A sua existência contribui para a erradicação do terrorismo ou exatamente o contrário?

M.S.: O Gulag da Bahia de Guantânamo é uma fossa sangrenta de crimes contra a humanidade e escandalosas violações das leis internacionais e domésticas. Nós podemos apenas esperar que um dia os líderes políticos e militares dos EUA, tanto dos regimes de Bush quanto de Obama, sejam responsabilizados e que a justiça seja feita. É uma vergonha para a nação, o que já manchou a reputação internacional dos EUA e seu já questionável posicionamento moral. Isso só causa mais ódio e ressentimento contra os EUA, estimulando mais violência e atos de terror.

- Recentemente nos EUA, não muito antes da tragédia de Boston, houve uma série de tiroteios, onde pessoas inocentes, incluindo crianças, foram mortas. Então poderíamos dizer que os Tsarnaevs foram um tipo de produto da sociedade ou sua origem nos Cáucasos foi um fator decisivo?

M.S.: Os EUA tem, de fato, uma terrível “cultura” de violência, glamourizada e normalizada por Hollywood, video games e o Império militar global dos EUA. É perfeitamente razoável acreditar que isso teve tanto quanto, senão mais influência do que os restos de sua etnia, quanto à motivação dos alegados crimes dos Tsarnaev, considerando que eles passaram a maior parte de suas vidas no chamado ‘melting pot’ dos EUA e muito pouco nos Cáucasos.

- Qual é a sua atitude quanto ao direito de portar e usar armas? Após os tiroteios alguns políticos estadounidenses começaram a demandar crescentemente uma limitação. No entanto, pessoas foram mortas em Boston com o uso de uma bomba caseira. Deveríamos nos focar tanto nos meios que se cometem os crimes?

M.S.: Eu não acredito que haja qualquer direito inerente de portar ou usar armas para além dos limites da caça e de propósitos esportivos. A segunda emenda da constituição dos EUA sobre milícias reguladas ou forças armadas tem sido muito abusada e mal interpretada por lobbies especiais, como a National Rifle Association (NRA). Pelo contrário, eu diria que Hobbes estava certo. Nós demos ao Leviatã, nossos estados, um monopólio da violência, porque, sem ele, a vida é de fato ‘vil, brutal e curta’. É entendível temer o poder do Estado. Mas eu tenho muito mais medo e sou muito mais desconfiado de armas letais nas mãos dos meus concidadãos irracionais, emocionais, mal-ajustados e frequentemente embriagados. Eu temo as pessoas mais do que o Estado e os irmãos Tsarnaev, se culpados pelos crimes que supostamente cometeram, são uma ilustração perfeita do porque. O resto do mundo olha horrorizado o constante fluxo de sangrentas manchetes sobre estadounidenses se matando com armas.

A Rússia é uma aberração estatística e social, já que tem níveis extremamente altos de homicídios, suicídios e violência doméstica, mesmo sem [a legalização] do porte de arma. Eu tremo de pensar qual seria o resultado de adicionar armas de fogo a essa mistura.
   
- O que as autoridades podem fazer para evitar tais atos de terrorismo? O que deve ser feito primeiro: leis imigratórias mais severas, controle mais rígido de lugares públicos ou alguma outra coisa?

 M.S.: Não há uma única solução mágica para acabar com o ‘terrorismo’. O terrorismo é apenas uma tática. Atos de terror muito frequentemente têm motivações e raízes políticas, étnicas, religiosas e econômicas que devem ser levadas em consideração. O contexto é tudo.

A Rússia, por exemplo, tem visto um notável sucesso durante a última década em reduzir a violência e o terrorismo na Republica Chechena, sob a liderança de Ramzan Kadyrov, através da combinação de um governo autônomo e autonomia na República étnica da Chechênia, um pulso firme, um considerável influxo de fundos federais trazendo empregos e reconstrução, reformando a educação e as universidades e promovendo as instituições e um guia moral do tradicional e moderado Islamismo Sufi. Este modelo precisa ser repetido e expandido através do Cáucaso do Norte.

A maior coisa que os Estados Unidos pode fazer para dar fim ao terrorismo é acabar com a sua hegemonia militar global, parar com a sua ‘Guerra Global ao Terror’, fechar as centenas de bases militares no Oriente Médio e levar suas tropas para casa, parar de apoiar, armar e financiar ditaduras brutais, incluindo a Arábia Saudita, o Qatar e o Bahrain, e parar de interferir generalizadamente no mundo Islâmico e tentar impor seus valores e modo de vida ao povo que lá vive.

Resumindo, nas palavras do grande pensador político e filósofo estadounidense, Noam Chomsky: “Todos estão preocupados em parar o terrorismo. Bom, há uma maneira bem fácil: parem de participar dele”.

 - Na mídia estadounidense, os chechenos são frequentemente chamado de “os russos”. No entanto, na Rússia é crucial enfatizar que essas são duas nações diferentes. Pela parte da mídia dos EUA, isso é apenas um erro ou talvez esteja sendo feito deliberadamente?

M.S.: A grande etnia russa e os chechenos são duas etnias diferentes. No entanto, assim como as outras 185 etnias na rica tapeçaria que forma a Federação Russa, as suas vidas, histórias, culturas e sangue têm sido entremeados há séculos. A Rússia é um país multi-étnico e multi-confessional e tem sido – desde o tempo da Horda Dourada, passando ao início do Império Russo, ao Império Romanov, através da União Soviética e na atual Federação Russa. Nós não seríamos os mesmos sem eles e seriam muito menos com a sua perda. A vasta maioria dos chechenos e povos do Cáucaso são pessoas normais e pacíficas com uma rica tradição, religião e cultura – preocupados primariamente com sua situação econômica pessoal, famélia e comunidades – assim como nós. Nós não podemos cair na armadilha de estereotipar um culpar o todo pelas desprezíveis ações de uma minoria extremista, frequentemente motivados à violência pelo Wahhabismo forâneo promovito pela [Arábia] Saudita. Isso levaria à desintegração da Rússia.

Os estadounidenses são, como via de regra, ignorantes sobre outros países, culturas, religiões e povos. O resto do mundo não existe para eles. Eles não entendem a diferença entre Russos (Russkii) e Russos (Rossisski) e não o quanto as várias etnias russas são importantes para quem e o que somos. Nós não devemos nos tornar como eles. Não não podemos afirmar que a Chechênia ou qualquer outra república étnica seja parte da Rússia, mas depois tentar renegá-los e manter distância deles quando for inconveniente. Chechenos são russos (rossisski) e russos são chechenos. E nós devemos ter orgulho disso. Os russos  são muitos e um.

 “Quantas pessoas há na Rússia que não têm sangue Khazar ou Polovtsian, Tatar ou Bashkir, Mordin ou Chuvash nas suas veias” [Isso se aplica a sangue russo ou checheno também]- P.N Savitsky, Povorot k Vostoku (Virada ao Leste), 1921

terça-feira, 23 de abril de 2013

Estados Unidos pretende controlar a América Latina

A analista internacional argentina Stella Calloni advertiu nessa terça que os incidentes ocorridos em Caracas, capital da Venezuela, e o fato dos EUA ainda não reconhecer a vitória de Nicolás Maduro, o candidato vencedor das eleições venezuelanas de 14 de abril, demonstram que a America do Norte tenta seguir controlando as democracias da América Latina.



Segundo esta jornalista e escritora, Nicolás Maduro, com sua vitória nas eleições presidenciais, são só venceu seu rival Henrique Capriles como também a maior potência, os Estados Unidos.

Calloni alerta da situação, considerando as recentes declarações do Secretário de Estado, John Kerry, nas quais se referiu à América Latina como quintal de seu país, e a proposta que esse fez para a Câmara de Deputados de Washington para avançar em uma "aproximação vigorosa", aludindo à Doutrina Monroe do ano 1823, a qual deve sacudir a sonolência intelectual e política do continente.

A jornalista vincula a "aproximação vigorosa" à doutrina proposta por Theodore Roosevelt, presidente americano de 1901 a 1909, sobre "falar suavemente mas carrega um grande porrete e vai longe", aplicável especialmente na política exterior, e cujo fim é nesse caso, segundo a analista, avançar na eterna política de expansão e controle sobre os países latino-americanos.

O regime do Grande Porrete (Big Stick) também foi fundamental, sob o posterior esquema da Doutrina Monroe, na Guerra Fria, em que "nossa região ficou atrelada à intervenções militares, ingerências que perduram até hoje e ditaduras que ao longo do século XX configuraram um genocídio latino-americano", acrescenta Calloni.

A seu ver, Estados Unidos não está nada satisfeito com a unidade dos países latino-americanos, pois a considera um perigo para sua segurança e seus interesses.

Via HispanTV

domingo, 21 de abril de 2013

Os Imortais: o novo nacionalismo alemão


Depois da especulada proibição e afogamento financeiro que sofre o NPD na Alemanha -por culpa do governo- os patriotas ficam sem presença nacionalista nas eleições. Isso fez com que a base mais idealista e autônoma do socialismo-nacional no país germânico se organizasse para converter-se nos "Imortais". Utilizam frases como "Tu, vida curta, converte em Imortal" ou "Os democratas nos traíram em favor da morte nacional".

O novo coletivo, que está em pleno apogeu na Alemanha, considera que devem deixar um legado imortal de tudo que desejam: um país em que se defenda as tradições e a cultura; um país que não seja destruído pela democracia, e a defesa dos cidadãos nativos para não estarem "em uma segunda posição como cidadãos alemães, atrás dos estrangeiros".

O grupo sempre que se manifestou o fez com máscaras, dificultando à polícia a identificação dos manifestantes. Isso faz com que suas reivindicações sejam multitudinárias, já que nunca os manifestantes serão reconhecidos. "Os Imortais" se organizam de forma rápida, realizando manifestações espontâneas pelas cidades, destacando as cidades universitárias, onde mais apoio têm. Só duram quinze minutos nas ruas, mas suas máscaras brancas, sua roupa negra e suas tochas não passam desapercebidas.

"Os manifestantes são tímidos frente ao público. Tudo se faz muito silenciosamente. Nunca se pode imaginar quem é a pessoa que se manifesta junto a nós, pessoas que podem renegar em público sua ideologia, mas que na hora de se manifestar o faz com máscara. Eles também são grande parte de nossa cena", declarou um de seus integrantes à BBC.

No último primeiro de Maio, Os Imortais se manifestaram em Bauzten sob o lema "Contra a morte nacional!", consideram que os democratas foram um câncer para sua sociedade e que o sistema deveria mudar por completo. A manifestação se anunciou através do Youtube e o vídeo alcançou uma quantidade abismal de visitas.

Os nacionalistas alemães encontraram uma nova via para fazer política, já que enquanto a repressão policial aumenta, o Estado lhes segue asfixiando legalmente desde a Segunda Guerra Mundial, depois da vitória dos "Aliados". Este tipo de ação lhes está resultando muito eficaz já que em vez de lutar desde uma via parlamentária, lutam, criticam e se defendem onde se manejam melhor, em pé nas ruas "pelos seus, para os seus".


sábado, 20 de abril de 2013

Por que Boston celebra a Lei Marcial com cantos de "USA, USA!" ?



Obama: “O povo de Massachussetts agora tem uma dívida gratidão com as forças de polícia locais e federais”.

Noite passada, em Boston, seguindo a prisão do estudante e suspeito de 19 anos, Dzhokhar Tsarnaev, multidões saíram às ruas de Watertown e de bairros próximos, celebrando o que eles acreditavam ter sido o fim de uma difícil provação que começou na segunda-feira.

No que parecia mais como uma celebração de fim de jogo seguindo [a vitória] do Boston Celtics na NBA, ou uma vitória do Red Sox no World Series – a mídia de massas relatou a demonstração comunitária de orgulho nacional, onde os moradores podiam ser vistos com rostos pintados, brandindo bandeiras estadounidenses e ouvidos gritar “USA, USA”.


                Como a sexta-feira se tornou um imenso “momento patriótico” para o povo de Boston? Isto foi algum tipo de vitória para os Estados Unidos?

                O presidente Obama também emergiu da “The Situation Room” [‘A Sala da Situação’, em tradução livre] de uma maneira tipicamente hollywoodiana, para informar as pessoas da Nova Inglaterra que eles “agora têm uma dívida gratidão com as forças de polícia locais e federais”.

Isto foi mesmo um sucesso?

O Voice of America chamou [a situação] de “Uma Semana de Terror” em Boston.

                Mas além de reunir as massas na hora, muitos ainda estão por perguntar sobre as 9.000 [pessoas] das forças militares, “O que eles realmente fizeram até agora?”.

                Parece que o maior arrastão urbano da história dos EUA não conseguiu achar o suspeito, que foi eventualmente encontrado por um vizinho em uma pausa para fumar.

                O que está obviamente claro pela reação do público e pelas incessantes aparições grandiloquentes por um punhado de oficiais em múltiplas entrevistas coletivas, é que o povo de Boston foi condicionado a acreditar que uma imensa demonstração de força pela polícia e pelos militares era necessária para que eles “se sentissem seguros”.

                Para oficiais federais e locais, este foi o seu próprio “momento Katrina”, e o circo midiático viu inúmeros indivíduos e departamentos quase competindo por tempo de transmissão, em uma tentativa de fazer a sua própria ponta da crise relevante enquanto os holofotes da mídia nacional ainda estavam frescos. As palavras do antigo chefe de funcionários da Casa Branca, Rahm Emmanuel, podem ser ouvidas ecoando por Boston:

Nunca deixe uma boa crise ir para o lixo”...

A cidade do Boston foi efetivamente fechada sob um dito ao estilo militar que incluiu o fechamento do sistema de transporte público MBTA da cidade, taxis tirados de circulação, toque-de-recolher restrito, fechamento de bancos, fechamento de negócios, e algo que não foi reportado,  mas que é pouco surpreendente, a ordem militar para que a polícia de Boston scannease as comunicações durante as primeiras horas da manhã de sexta-feira. Motoristas que estivessem entrando ou saindo das avenidas da cidade podiam ver as placas que relatavam em letras brilhantes, “Toque-de-Recolher em vigor em Boston”, que era uma ordem para se manter dentro de casa.


Garoto preso ainda é apenas “um suspeito”

                Aqui outro ponto que parece ter escapado a todo mundo, do presidente para baixo – o garoto de 19 anos sob custódia ainda é apenas “um suspeito”. Após a maior caçada humana da história da Nova Inglaterra, com um número estimado de 9.000 entre policiais locais e federais, centenas de trabalhadores de esquadrões anti-bomba e franco-atiradores da SWAT, especialistas anti-terrorismo e um contingente visível de veículos militares – espalhados por toda a Boston, conduzindo buscas de casa-em-casa, patrulhando as vizinhanças da cidade – o jovem de 19 anos, campeão de luta greco-romana da escola e estudante da University of  Massachusetts Dartmouth e fugitivo, Dzhokhar Tsarnaev, foi milagrosamente encontrado a apenas algumas quadras do lugar do tiroteio da noite de 18 de abril. Ele, então, foi transferido para um hospital local e informa-se que esteja em condições severas, dado a um ferimento de bala sofrido 24 horas antes.

                Foi um espetáculo bizarro – até para os padrões estadounidenses, onde, sob um mandato federal, a cidade de Boston ficou sobre um lockdown completo por aproximadamente dois dias, decretando o que se tornou Lei Marcial, para prender um suspeito de 19 anos, quem, baseado nas afirmações de todo fiel em todas as redes locais e principais (assim como da Casa Branca), já havia sido marcado para ser o fugitivo mais perigoso da história dos EUA. Mesmo após ser descoberto quase morto devido a uma hemorragia debaixo de uma lona que cobria o barco de alguém num quintal de Sommerville, o frenesi de informações continuava, junto com louvores e tributos para a bravura dos “melhores 9.000 de Boston”.


Dizer que tudo isso é um exagero, é, com certeza, subestimar [a situação], mas mais do que qualquer coisa, isso confirma o que muitos já suspeitavam – que em face de qualquer ameaça – real ou inventada, e após armar com a máquina corporativa de notícias e o Novo Estado Policial Estadounidense, e de forma macabra, que se tornou bastante singular no imaginário popular estadounidense do pós- 11 de setembro – eles [o povo] irá clamar pela Lei Marcial em suas comunidades. Naturalmente, e com este exemplo oferecido como prova clara, as autoridades, tecnocratas e os arquitetos do novo Estado Policial Estadounidense, agora sabem que este é o caso.

                Por tudo isso, parece que o Comandante em Chefe sente que os EUA agora têm uma “dívida de gratidão” para com este mais abrangente Estado Policial.

Quem se beneficia?

                Quem se beneficia dos eventos dessa semana? O povo de Boston ou os estadounidenses se beneficiam dos eventos dos últimos dias? Enquanto a poeira abaixa, há alguns poucos beneficiários claros deste lamentável incidente.

                O governador de Massachussetts, Deval Patrick, tirou vantagem de seu próprio “Momento Chris Christie” (da fama [trazida] pelo Furacão Sandy em Nova Jersey), sem dúvidas com o olhar apontado para uma futura corrida presidencial. O Chefe de Polícia de Boston, Ed Davis, também conseguiu estar defronte à mídia nacional, mas com muito pouco a dizer... que valesse a pena ser dito.




                Após esse evento, a TSA [Administração de Segurança dos Transportes] e o DHS [Departamento de Segurança Nacional] vão, quase que certamente, conseguir nova jurisdição sobre todos os grandes eventos esportivos profissionais e universitário, assim como qualquer grande reunião pública, festivais e shows. Sob a luz do recente debate sobre o sequestro de orçamento em Washington DC, pode-se também esperar que os seus orçamentos operacionais irão se expandir, o que significa que muitos bilhões a mais serão premiados em contratos federais desses departamentos. E indústria de vigilância também se beneficiará.

                Em um bloco que foi ao ar esta manhã no MSNBC’s Rock Center, um expert em assuntos estrangeiros” da rede, Richard Engel, afirmou que os eventos das últimas 48 horas, de algum modo, tinham sérias “implicações na segurança nacional”. Agora os estadounidenses podem esperar novos poderes, passados pela lei ou por ordem executivo, que vão dar ao estado um aumento de poder para espionar suas vidas privadas a apreender suas propriedades ou ativos, sob a sempre-expansiva bandeira da segurança nacional.

Vivendo na bolha estadounidense

                Levando em conta as implicações de segurança nacional, os estadounidenses e seus experts da mídia podem considerar que apenas durante essa semana: bombas terroristas mataram centenas de civis inocentes, incluindo: 75 no Iraque, 18 no Paquistão, 35 na Somália – com centenas de outros mortos, feridos e mutilados nesses países, assim como outros na Síria, Bangladesh, Mali e Tailândia. Com o passar de um ano, essas figuras podem ser multiplicadas por duzentos.

Também deve ser apontado aos experts e ao povo de Boston, que muitos dos terroristas em atividade nesses países estrangeiros não estão sendo apenas fomentados, mas financiados e, ao menos no caso da Síria – ativamente ajudados com os dolars do contribuinte, e cinicamente usados para influência política da Administração local, estadual e da Casa Branca nos Estados Unidos – para assegurar o fundo [anti-]terror nos EUA, que se tornou a maior “história-para-boi-dormir” na história doméstica dos EUA.

Suspeitos já cansados na mídia

                Para além de todo esse frenesi e achismo que continuou pelo super-ciclone dos EUA essa semana, parece que os maiores interessados ainda precisam pedir qualquer evidência que prove que esses dois irmãos sejam os verdadeiros terroristas. Nenhum dos dois suspeitos se encaixam em nada que pareça o perfil de um terrorista, nem é verossímil que eles tivessem os meios de executar a operação que tomou lugar na última segunda-feira.


Para aqueles cientes deste fato, há muita evidência aqui e aqui que sugere que eles talvez não sejam os culpados pelas bombas da Maratona de Boston da segunda-feira.

                Mais interessante, o expert da MSNBC, Engel, deixou escapar na transmissão que o suspeito número dois, Dzhokhar, que agora está internado em um hospital, “estava provavelmente sendo interrogado”. Esta foi uma estranha frase para descrever um suposto terrorista fugitivo.

Perguntas não esclarecidas

                Há muitas perguntas deixadas sem resposta pelos investigadores federais e pela mídia, que parecem estar bem felizes em deixar a história como está agora...

                Primeiramente, por que um cidadão saudita foi permitido pelas autoridades federais de deixar [a cidade] mais cedo e voar para a Arábia Saudita.

                Por que os dois irmãos foram subitamente taxados como os principais suspeitos na quinta-feira, substituindo os outros dois nomes perseguidos pela polícia de Boston, e que foi imediatamente seguido por um tiroteio... uma mera coincidência, ou há algo que foge da primeira análise?

                Além desses quarto nomes, uma lista de nomes completamente diferente apareceu cedo na terça-feira e também desapareceu no dia seguinte.

                Por que os “contratados” como segurança foram vistos de pé ao lado das bombas na linha de chegada, e vistos deixando rapidamente o lugar antes das bombas detonarem?

Também, por que o FBI falsificou o video de vigilância dos irmãos Tsarnaev que eles mostraram dois dias atrás?

                O irmão mais velho, Tamerlan, tinha um treinador do FBI antes desse evento? A resposta parece ser sim. A mãe do suspeito morto afirmou que seu filho já estava sendo vigiado pelo FBI por cinco anos.

                Durante uma entrevista exclusive ao RT ontem, a mãe dos garotos Tsarnaev explicou, “Ele [estava sendo] controlado pelo FBI por três, cinco anos”.

                Ela disse também, “Eles sabiam o que meu filho estava fazendo, eles sabiam suas ações e quais sites de internet ele visitava. Eles vinham e falavam comigo, me dizendo que ele era realmente um líder sério e que estavam com medo dele”.

                Obviamente, o povo de Boston e dos EUA ainda não fizeram as perguntas certas até agora.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Irã concorda em exportar gás para a Suíça

O deputado iraniano Ministro do Petróleo afirma que o país finalizou um acordo de fornecimento de gás natural para a Suíça.



"Estamos agora em negociações com a Turquia para ter o direito do transporte de gás através desse país (para a Europa)", afirma Javad Owij, que também é Diretor da Companhia Nacional de Gás Iraniana (NIGC), nessa sexta-feira.

O Irã, que fica em cima da segunda maior reserva de gás natural, após a Rússia, é o segundo maior fornecedor de Turquia, depois de Moscou.

Owij também afirma que o Irá começará o envio de gás natural para o vizinho Iraque nesse verão.

"As exportações de gás para esse país começarão com 7 milhões de metros cúbicos por dia i irá subir gradualmente para 25 por dia", disse o ministro.

Ele chegou a dizer que o Irã exportará gás para o Iraque através de dois dutos, um dos quais abastecerá Bagdá e as usinas de AL-Mansouriyah e com o outro fornecendo para o porto de Basra.

O Irã está tentando intensificar sua produção de gás, atraindo investimentos nacionais e estrangeiros, especialmente no Depósito de gás natural Pars Sul.

O Pars sul cobre uma área de 9,7 mil quilômetros quadrados, dos quais 3,7 mil estão em território marinho iraniano do Golfo Pérsico. Os 6 mil restantes, ou seja, a parte norte, situam se em possessão marinha do Qatar.

Via PressTV

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Para Kerry, América Latina é o quintal Norte-americano

Durante o discurso diante a Comissão de Assuntos Exteriores da Câmara dos Deputados, e seguindo a velha Doutrina Monroe, sem se importar com a soberania dos países latino-americanos, Kerry considerou que esses são seu "quintal" e anunciou que planeja mudar a atitude de algumas destas nações.



Além disso, o chefe de diplomacia dos EUA disse que em um futuro próximo o presidente Barack Obama partirá rumo a alguns países que nem sequer sabia os nomes, após visitar o México.

"O hemisfério ocidental é nosso quintal, é de nossa vital importância. Frequentemente muitos países ocidentais sente que os Estados Unidos não dá a devida atenção a eles e, algumas vezes, isso é verdade. Precisamos nos aproximar vigorosamente, planejamos fazê-lo. O presidente viajará em brava ao México, e depois ao sul, não recordo que países, mas irá para a região", afirmou Kerry.

Além de que o político americano, ao se referir ao tema da Venezuela, demonstrou que não está disposto a reconhecer a vitória de Madura na eleição de domingo, até que haja uma recontagem de votos nesse país.

Quanto a isso, o presidente venezuelano eleito, Nicolás Maduro, se dirigindo aos EUA, assegurou nessa quarta-feira que "Não nos importa o seu reconhecimento".

A Doutrina Monroe estabelece que se um país americano ameaça ou põe em perigo os direitos ou propriedades dos cidadãos ou empresas estadunidenses, então Washington se obriga a intervir nos assuntos do pais para "reordenar" e restabelecer os direitos e patrimônios de seus cidadãos e empresas.

Após a realização das eleições presidenciais em 14 de abril na Venezuela, o CNE declarou Nicolás Maduro presidente do país, com 50,75% dos votos, contra 48,97 alcançado por Caprilles.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Rússia proibe anúncios pró-aborto


 Rússia tomou muito a sério sua luta contra a baixa taxa de natalidade existente no país. Primeiro Rússia se posicionava contra o aborto e anunciava um projeto de lei para desqualificá-lo, posteriormente se aprovou um projeto de lei em que se obrigaria advertir sobre as consequências dos abortos na publicidade relacionada e agora, no parlamento russo se aprovou um novo projeto de lei para proibir os anúncios sobre o aborto.

O novo Projeto de Lei está promovido pelo Ministério da Saúde do país, em que se contempla o veto à interrupção da graviez seja através dos serviços médicos ou outras práticas que perseguem trancar a gravidez. Rússia arrasta desde a época da União Soviética, uma elevada taxa de abortos já que então o aborto era habitual para manter o controle da natalidade. Segundo um informe de alguns anos atrás, a taxa de aborto era a mais elevada do mundo, chegando a nada menos que 1,7 milhões por ano, claro, que eram dados oficiais e não se contabilizavam os abortos clandestinos pelo que a cifra poderia ser ainda bem maior.

Neste Projeto de Lei se pretende aumentar a idade de 14 a 15 anos, dos menores que já não requerem o consentimento paterno para submeter-se aos exames médicos e dar o consentimento para que sejam intervidos. Também se endurecerão as sanções a quem praticar abortos ilegais.

Vladimir Putin anunciou em seu momento um investimento de 1.5 bilhões em rublos em projetos demográficos, muitas pessoas acreditavam logicamente que uma pate deste dinheiro se destinaria a ajudar as famílias para fomentar a natalidade, mas disto não se falou. Parece ser que as campanhas se centram unicamente em proibir e sancionar, não se fala de ajudas, assessoramento e seguimento médico ou outras questões relacionadas com a criança dos filhos. Alguns parlamentários se opuseram a este Projeto de Lei, denunciam que muitas famílias pobres não podem enfrentar os gastos da crianças de um filho e que dever-se-ia brindar-lhes algum tipo de ajuda, não agravar ainda mais a situação ao ter uma boca mais a alimentar, o fomento da natalidade passa pela educação, conscientização e ajudar do Governo.

Comando chavista: Capriles planeja um golpe de Estado


Durante a tarde dessa Segunda, o chefe nacional do comando de campanha Hugo Chávez, Jorge Rodríguez, denunciou que a insistência do candidato perdedor nas eleições deste Domingo, Henrique Capriles, de desconhecer os resultados emitidos pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), junto ao chamado que fez nesta mesma Segunda a seus seguidores de armar panelaços e confusão em todo o país, não são outra coisa que uma "convocatória a um golpe de Estado".

"Por detrás de suas palavras de hoje há uma convocatória a um golpe contra à institucionalidade democrática deste país, e o denunciou ao mundo inteiro. Quando você chama a ignorar os resultados emitidos pelo CNE e certificados por acompanhantes internacionais de sistemas eleitorais do mundo inteiro, está chamando a um golpe contra o Estado venezuelano", expressou Rodríguez.

Em nome do comando disse que a atitude da oposição "é uma estratégia insurrecional", porque "querem fazer tomar o poder como quer que seja". "Quer voltar às bagunças de 2002 e 2003", porque "não sabe perder".

"Não é pelo fato de que você não gosta de perder que vai decidir desrespeitar a Constituição. Você pode impugnar os resultados das eleições, e estou 100% seguro que qualquer auditoria à que se convoque terminará dando o mesmo resultado da vitória do presidente eleito Nicolás Maduro. Se ontem se contou 54% de todas as urnas de resguardo, e tudo deu perfeitamente", agregou em alusão a Capriles.

Chamou à direita a não incorrer na "aventura golpista" e a "resolver os assuntos em paz", e advertiu que "o povo de Venezuela não vai permitir novos chamados à violência", porque "já há um resultado claro e agora nos toca ver em direção ao futuro". "Todos os que acudimos às urnas o fizemos com voto de paz".

Informou a quem exige seja suspendida a proclamação de Nicolás Maduro para o período constitucional 2013-2019 que "o ato de proclamação é automático, não se pode deixar de proclamar um candidato que resulta eleito. Em seu caso, por exemplo, ainda quando obteve escassos 30mil votos de vantagem foi proclamado essa mesma noite".

A Capriles lhe disse: "Não tenham nenhuma dúvida, nem a você nem ao psicopata Leopoldo López, que nós vamos defender o resultado, a democracia, a Constituição e o legado de Hugo Chávez Frías".

"Teve um grande ganhador na eleição de ontem com uma participação nunca antes vista na IV República e nem sequer, com estas condições, nesta República revolucionária que fundou o gigante Chávez", insistiu o dirigente socialista.

Questionou que "a única forma de que eles (opositores) reconheçam uma eleição é quando ganharem". "Por qual razão quando nós perdemos a reforma constitucional com uma diferença de menos de 30 mil votos aceitamos a derrota?"

E pôs um exemplo mais recente: "No dia 16 de Dezembro do ano de 2012, o senhor Capriles, com as mesmas máquinas de votação, com o mesmo sistema automatizado e Poder Eleitoral, exemplo para o mundo inteiro, obteve uma vitória por menos de 30 mil votos de diferença, quer dizer, 2 pontos percentuais, e apesar desta mínima diferença foi proclamado governador do estado Miranda".

Disse que as irregularidades da jornada do 14-A antes consistiram em ator de provocação e intolerância nas filas da direita: impediram pessoas deficientes de exercer seu direito no Liceo Aplicación e agrediram o artista e esportista Antonio "Potro" Álvarez em seu centro de votação.

"Seja digno e reconheça, você já tem as atas. Vocês reconheceram que Nicolás Maduro ganhou. O fizeram Armando Briquet e Carlos Ocariz. Sejam dignos, honestos e sinceros e continuemos na luta política sem chamad a enfrentamentos entre irmãos", disse.

Via Laiguana