domingo, 31 de maio de 2015

A Redimida Prostituta em Crime e Castigo e Outros Trabalhos de Dostoievsky

por John Barthelette

A prostituta é uma curiosa fixação da literatura na era Vitoriana. Nos trabalhos de William Thackeray e Samuel Richardson era quase clichê para a heroína acabar em casa de prostituição e então para transcender a situação em uma mostra das próprias morais vitorianas. Tendo muitas jovens sido forçadas à extrema pobreza para tomar o ofício de uma mulher perdida, Fiodor Dostoievsky, um pequeno-burguês caído em tempos difíceis, tomou uma diferente abordagem em todo o assunto; ele reconheceu que essas mulheres não são de total sem-mérito como muitas pessoas pensavam na época. Georg Brandes falou muito bem quando disse: "Dostoievsky explorou esses assuntos através dos caracteres da prostituta em muitos dos seus trabalhos. O mais famoso desses caracteres são encontrados em Crime e Castigo, Notas do Subsolo e em 'A Dócil'. Cada um desses apresenta uma abordagem única para a condição das prostitutas e o problema da sua redenção.

Em Crime e Castigo, Dostoievsky usa a personagem Sonia Marmeladov, cujo primeiro nome significa sabedoria, não só para ilustrar a misericórdia divina com relação à mulher decaída, mas para ter dela sua própria salvação e a de Raskolnikov através da misericórdia divina. Como na parábola dada pelo padre Zossima em sua morte na cama, em Irmãos Karamazov, a conexão inicial de Raskolnikov com Sonia no Livro I funciona como uma "semente" que mantém ele seguro de ser abandonado pela graça divina. Como a velha na parábola foi sem-mérito, exceto pelo fato de que ela deu ao mendigo uma semente, Raskolnikov carece de mérito depois de seu assassinato, exceto pelo fato de que ele teve caridade para com a família de Marmeladov. Ele estava totalmente desligado da sociedade por sua caridade para com aquela família necessitada. Assim essa conexão seria pervertida se não fosse pela virtude de Sônia. Quando ele confessa seu abominável crime para ela, ela chora em desconsolo por ele e o incita a salvar-se pela confissão. O ponto de Dostoievsky aqui é que tomando a si como anátema da sociedade e de Deus, Raskolnikov é destruído pelo seu próprio espírito. Ele não está permitindo a si mesmo a função devida que tem-lhe sido dada, e uma casa dividida contra si mesmo não pode permanecer. Então, Raskolnikov não pode sobreviver como um homem em um mundo destruído e rompido além da compreensão pelo seu ato de violência e dissidência social. A Providência está ilustrada aqui: Raskolnikov não pode sobreviver sem a ajuda de Sônia, mas nem a Sônia teria sido salva se Raskolnikov não viesse com intuito de se salvar ele próprio; ela poderia ter continuado no rumo à perdição do qual seu impulso de caridade a arrancou.

O que Dostoievsky está ilustrando aqui? Ele nos mostra a crueldade da luta interior e o fato de que essa luta pode ser vencida somente através do poder da graça e do arrependimento. Sônia luta com o fato de que ela própria é uma casa dividida. Por um lado ela é o epítome da sabedoria e da solidão, e por outro ela é o instrumento do prazer humano. Essa flagrante contradição não pode se sustentar; Sônia deve escolher um caminho ou o outro. Raskolnikov também demonstra sua contradição inerente: ele é um tão puro bondoso quanto um puro malvado. Essa mistura de pecado e sadismo, de pureza e esperança não pode sobreviver, não pode permanecer como um todo coerente. A loucura espera aqueles que deveriam tentar ser nem uma coisa nem outra. A balbúrdia das emoções de Raskolnikov e a culpa o dirigem a confessar-se com a ajuda de Sônia, e com ajuda dele Sônia foge de sua vida depravada a buscar um nível superior de existência na estética Sibéria. O último homem decaído pode apenas ser compreendido por uma última mulher decaída. O tema da mútua redenção é melhor visto através dos olhos de uma Eva e um Adão, e Dostoievsky usa essa ideia para engrandecer o efeito. Henry Miller expõe o âmago por lembrar: "Dostoievsky é caos e fecundidade. Humanidade, com ele, é nada mais do que um vórtice no borbulhante turbilhão".

Em Notas do Subsolo, Dostoievsky revela uma visão sobre prostituição e salvação que é muito mais reminiscente do "Paraíso Perdido" de Milton do que do "Paraíso" de Dante. Essas notas são reflexões de Dostoievsky sobre aspectos mais obscuros dos seus anos de devaneio pelas ruas de São Petersburgo, e ele invoca a esperança de um homem tão atolado em sua própria imundície mental e auto-ódio que regozija-se em sua doença, busca humilhação, e é a criatura mais perversa que se pode imaginar. Depois de tentar jantar com os velhos amigos do colégio, mas simplesmente se embaraçar todo e machucando a todos em torno dele, o Homem do Subsolo encontra uma puta sobre a qual inflige sua vitriólica carência de auto-estima. Ele encontra Liza, uma funcionária de um bordel. Seguindo a conubial atividade do Homem do Subsolo, erigida por um estranho impulso, começa a contar para Liza do fato inevitável de todas as prostitutas: ser usada, usada de novo e abandonada. Ele oferece-se para continuar conversando com ela e ser seu amigo, e ela tentativamente aceita. Essa é a abertura da graça para ambos deles: uma chance tanto de abrirem-se e reviverem o que há de humano neles. No entanto, o Homem do Subsolo está demasiadamente acostumado a usar de imundície, artimanhas e perversões mentais; quando Liza vem, ele rejeita sua amizade com ela violentamente. Duas almas completamente estranhas da humanidade permanecem assim para sempre porque não puderam cooperar um com o outro na graça. Este cenário toma o problema confrontado por Raskonlikov e Sônia e nos incita a considerar um final alternativo: um fim no qual o existencialista Homem do Subsolo "vence" a batalha contra sua humanidade e Liza se permite voltar para a penúria e para a prostituição. Os finais trágicos dessa história considerada à luz do epílogo de Crime e Castigo nos mostra apenas o quão ambos Sônia e Raskolnikov foram sortudos e o quanto ser aberto para a graça, ser honesto com seu próprio estado de ser, é em geral o bastante para Deus ajudar-nos através das crises de consciência.

Para uma mais refulgente compreensão de "A Dócil" vamos primeiro considerar outro caractere em Crime e Castigo, Dúnia, que gasta a maior parte da novela à beira da prostituição de outro tipo: prostituição espiritual. A ela Luzhin propõe casamento, um homem que deseja controlar os pensamentos, as mentes, e os corações de tudo em torno dele. Ele é um aborrecedor do pior tipo. Dúnia fugiu de uma posição sob o cruel Svidrigailov para evitar uma prostituição explícita, mas agora por amor de sua mãe e irmão ela é compelida a vender seu espírito tanto quanto o corpo. Dúnia é um tipo forte que vemos que é forçada em seu engajamento, tanto por seu próprio sentido de obrigação como por outros impulsos, ela vai à loucura e se mata. Esse é um fato terrível que sua família felizmente encontra um meio de inverter. No entanto, a heroína de "A Dócil" não é tão sortuda. Essa jovem moça está na mesma situação de Dúnia, ela só quer casar com seu Luzhin e se matar. Essa é a terceira possibilidade para uma mulher que vendeu sua alma: a "vitória" existencial da auto-destruição e a fuga da esperança. Como Ofélia, ela escolhe seu caminho longe das dificuldades da vida e desiste de sofrer para sofrer, desiste da loucura para loucuras piores, e cai no abismo ou do nada existencial ou da retribuição cristã.

Dostoievsky ilustra algumas ideias importantes quando examina a prostituta nos trabalhos que discutimos. Ele nos mostra que até mesmo os mais baixos dentre os inferiores são amados pelo Pai, e através dos seus sofrimentos ganham mérito. Em segundo lugar, ele nos mostra o fato de que eles também podem se salvar e podem funcionar como instrumentos da graça. Mas, o mais importante, ele nos conta que sem nossa tentativa de transcender nossa natureza pecadora acabaremos decaindo igual o Homem do Subsolo, ou então saltar para nossa morte espiritual e física como a heroína de "A Dócil" fez. Nós todos somos Raskolnikov, todos somos Sônia. A chave é lutar, lutar mais agressivamente e lutar sempre para alcançar a perfeição perdida para nós e inalcançável sem Deus.

Trabalhos citados e consultados:

-Dostoevsky, Fyodor. Crime and Punishment. Trans. Constance Garnett. New York: Bantam, 1981.

-Dostoevsky, Fyodor. The Brothers Karamazov. Trans. Constance Garnett. New York: Signet Classics, 1999.

-Dost. Research Station. Ed. Christiaan Stange. Vers. ? 17 July 1999 - kiosek.com/dostoevsky/quotations.html

-Martinsen, Deborah A., ed. Notes From Underground, The Double, and Other Stories. New York: Barnes and Noble Classics NY, 2003.

Dostoievsky e a "Questão da Mulher"

por Steve Kogan

O problema dos "direitos das mulheres" já era quase centenário quando Nietzsche o cortou rapidamente com uma resposta de cinco palavras: "Feminismo: a feificação (de tornar-se feio, N. do B.) da Europa". Por anos, não pensei nada para equiparar sua picada até que recentemente veio à mente a recordação em The Dostoevsky Archive: Firsthand Accounts of the Novelist from Contemporaries’ Memoirs and Rare Periodicals (1997). A descrição é tomada das memórias de um Príncipe Vladimir Meshchersky (São Petersburgo, 1898), um amigo de Tchaikovsky e neto de Nikolai Karamzin, historiador do século XVIII e XIX, cujos volumes sobre a história russa se tornaram clássicos em seu tempo:

Nas festas que dei, Dostoievsky mostrou-se uma pessoa charmosa. Contava histórias e demonstrou sua inteligência e seu humor, tão bem quanto seu incomum e original modo de pensar. Na medida em que uma nova pessoa entrava na sala, no entanto, Dostoievsky se silenciava por um momento e olhava como um caracol entrando na sua concha, ou como um silencioso e maquiavélico ídolo pagão. E isto durava até que o novato produzia boa impressão para ele... Se o estranho travava conversa com Dostoievsky, poder-se-ia ouvi-lo fazer algumas considerações rudes, ou ver uma expressão azeda no seu rosto. Dostoievsky se opunha à tão chamada "Questão da Mulher". Na época, este movimento tomou a forma de um comportamento excêntrico e uma personificação em algumas mulheres, tal como cortes de cabelos curtos, espetáculos de azul-escuro e outros caprichos. Entre outras coisas, essas mulheres não notavam que Dostoievsky as detestava, e até mesmo elas o veneravam como seu professor.

Muitas vezes, estive presente em tais encontros. Uma mulher contemporânea entrou na sala. Ela não notou a expressão repugnante no rosto de Dostoievsky. Ela não ouviu seu tom frio de voz ou sua expressão formal, "O que você quer?". Esta mulher, cheia de seu enlevo, começou a contar sua história, com os olhos brilhantes e bochechas coradas.

Dostoievsky a ouviu atentamente. Sua expressão se tornou muito nervosa, e eu vi que toda característica de seu rosto se tornou muito tensa, assim que ele queimava por dentro. Senti que ele estava se contendo. Assim que sua mulher terminou seu discurso sobre a Questão da Mulher, ela esperou alguma palavra de apoio de Dostoievsky. Neste ponto, o inimigo resoluto da Questão da Mulher retribuiu a ela sua própria questão. "Terminou?" "Sim, terminei", respondeu a mulher de cabelos curtos.

"Então me escute. Meu discurso será bem mais curto que o seu. Quero contar-te isto: tudo que você contou-me agora foi muito estúpido e banal. Você me entendeu? Foi estúpido. Seria melhor desistir de você, nesse assunto, mas sua família, suas crianças e sua cozinha não podem sobreviver sem uma mulher... uma mulher tem somente um propósito na vida: ser uma esposa e uma mãe... não há, não houve e não haverá nenhum outro 'propósito social' para uma mulher. Isso é tudo estupidez, falação sem-sentido, algazarra. Tudo que você me contou não tem sentido, você me entendeu? É sem-sentido, e não direi mais nada para você."

Esta foi a conversação que testemunhei e de que eu lembro. Ele foi igualmente estrito e descompromissado com relação a todos os modismos, questões liberais e sociais, e ele odiava esses assuntos porque considerava-os falsos.

domingo, 17 de maio de 2015

Conheça Älvdalen, local onde se usava runas até o século XX



Älvdalen na Suécia é tão isolado que as pessoas apenas recentemente deixaram de usar as runas, e ainda falam sua língua influenciada pelo Nórdico Antigo.

Na Escandinávia, segundo informações retiradas de Thornews, o uso das runas terminou durante o século XIII. Na isolada Älvdalen na Suécia, no entanto, os habitantes não apenas continuaram a usar runas, mas também desenvolveram sua própria língua com muitos elementos nórdicos.

O povo em Älvdalen (Vale do Rio, em português) usou runas até o século XX, as tão chamadas runas Dalecarlianas. Profundas florestas e altas montanhas isolam o vale localizado em Dalarna, no centro da Suécia. A área também também sua própria língua, o Elfdaliano, ainda falado pelos locais.

Nos países nórdicos, as runas foram o modo de escrita dominante antes da introdução do cristianismo e do alfabeto latino nos anos 800-900.

Segundo o linguista Henrik Rosenkvist para Forskning, este é provavelmente o último uso de runas na Escandinávia.

É sabido que alguns lugares em Gotland e na Islândia se usou runas até o século XVII.
Runas Dalecarlianas de 1635

As runas em Älvdalen são encontradas em casas, no mobiliário e em coisas semelhantes. São também cravadas em tábuas de madeira enviadas como mensagens entre os fazendeiros.

Herança Viking

Na Era Viking, haviam apenas 16 runas diferentes. Em Älvdalen foram introduzidas novas runas - ou letras emprestadas do alfabeto latino.

(Veja também sobre o alfabeto Futhark)

Os vikings escreviam a letra "i" com uma barra vertical, mas o povo de Älvdalen começou colocando um ponto em cima dele, que mostra uma clara influência das letras latinas.

As runas em Älvdalen são um desenvolvimento das runas usadas na Era Viking em combinação com o alfabeto latino.

Elfdaliano

A língua Elfdaliana é também de grande interesse para os linguístas porque fornece um conhecimento de como os antepassados indo-europeus falavam.

Os pesquisadores salientam que o Elfdaliano foi desenvolvido desde a Era Viking e tem algumas novas e interessantes características.

A Suécia não reconheceu a língua como oficial, mas pesquisadores da língua acreditam que é mais do que apenas um dialeto que soa como uma mistura entre o Faroês e o Islandês.

Hoje, em torno de 2.500 pessoas falam o Elfdaliano, que tem sido fortemente pressionado pelo Sueco. As pessoas no vale isolado são orgulhosas de sua língua única e os habitantes estão tentando mantê-la viva através de cursos de língua e livros, semelhante ao que linguístas germânicos do sul do Brasil estão tentando fazer com o Hunsrükish (uma das línguas faladas entre os descendentes de alemães no Brasil, ao lado do Plattdeutsch [sapato de pau], do Pomerano e outros), que desde as migrações se desenvolveu diferente do original na Alemanha.

Do Alfabeto Futhark













 
A palavra Runa vem do Nórdico rún que significa "mistério". Ninguém sabe exatamente quando, onde e quem inventou as runas. A única coisa que os arqueólogos podem confirmar é que as inscrições rúnicas mais antigas que conhecemos são de 1700 anos atrás, encontradas na Dinamarca e na Noruega.

O alfabeto rúnico foi usado nas línguas germânicas - mas primeiramente nos países nórdicos. Foi um sistema de escrita onde cada caráter marcava um som específico. O alfabeto é chamado Futhark depois das primeiras seis runas. (O leitor observador pode contar sete letras no nome: o motivo é que th é um ditongo - o mesmo som nas palavras em inglês como thing). O nome original é pronunciado como fuþark .

As runas podem ser escritas nas direções direita para a esquerda ou vice-versa. Elas podem também ser invertidas ou postas de cabeça para baixo.

O Futhark antigo foi usado até 600 AD e consistiu de 24 caracteres.

Cientistas encontraram exemplos na Noruega de várias mudanças no Futhark durante o século XVII. No início dos anos 700 AD, um alfabeto rúnico mais curto consistindo de 16 caracteres era predominante. Estas mudanças foram conectadas com o que foi chamado de Anos de Sincopação (500-700 AD), quando a linguagem nórdica teve mudanças maiores. As palavras foram encurtadas (sincopatizadas), e algumas runas ganharam novos sons. A palavra jára (ano) foi encurtada para ár . A letra á eventualmente transformou-se na letra å do alfabeto nórdico atual.

(Veja também sobre as letras Æ, Ø e Å.)

É difícil dizer o que eram as runas para pessoas de classes ou castas mais baixas. No entanto, arqueólogos viram algumas mudanças dentro das inscrições depois do ano 1000 AD. Segundo o site Thornews os achados deste período indicam que não eram apenas profissionais escreviam: pranchas de exercícios mostram duas linhas de texto - uma escrita por um profissional com letras bem delineadas e outra com letras tortas, geralmente por algum estudante. Isso, segundo o site, mostra que a escrita era comum às classes e castas. Mas esta afirmação é descabida: o homem de casta superior também deve aprender a escrita, e até que tenha uma mão firme há muita escrita que errar; logo, não se pode dizer que os sinais tortos significam que foram feitos por pessoas de origem inferior - se isto fosse verdade, esse problema seria visto em documentos oficiais de um povo, e não em tabelas de estudo, o que até hoje não se tem visto.

De qualquer modo, tábuas de runas também eram usadas para mandar mensagens cotidianas e notas. Até mesmo mensagens impróprias eram escritas em madeira. Muitos achados de Bergen e Oslo confirmam que o sexo era um tema popular: Ek kann gilja (eu posso seduzir/dormir com garotas) e Smiðr sarð Vigdísi (o ferreiro dormiu com Vigdis).

No século XI, o cristianismo e o alfabeto latino chegaram à Noruega, mas levaria algumas centenas de anos antes até que as pessoas começassem a usar o novo alfabeto. O principal motivo foram as ferramentas de escrita: a vantagem do alfabeto rúnico é que exigia material barato e disponível facilmente. Com uma faca e um pedaço de madeira ou osso, pode-se escrever. O alfabeto latino, entretanto, já tinha uma forma mais difícil para cravar em materiais duros, de modo que era pintada em pergaminhos. Isso era tão caro quanto desconfortável para fazendeiros noruegueses. Depois da Idade Média, as runas lentamente foram saindo de uso e o alfabeto latino se tornou dominante.


Inscrições rúnicas datadas da Idade Média em Bergen.

Acima: -u mik man ek þik .[tradução: "... ... ...você eu, eu te amo"]

Abaixo: -b þþþ

Da origem das letras nórdicas Æ, Ø e Å

A letra Æ é a primeira das letras 'nórdicas' no alfabeto norueguês, originalmente uma ligação representando o ditongo latino dos fonemas de A e E.

Ela foi promovida ao status completo de uma letra em todos os alfabetos nórdicos. Como uma letra do alfabeto latino do Inglês Antigo, foi chamada de æsc ('freixo') depois da runa Futharc anglo-saxã. Ænão é apenas uma letra típica nórdica. Os romanos escreviam Cæsar ao invés de Caesar . No Latim Antigo, a pronúncia de Cæsar era Kaiser , que significa 'Imperador'. No Norueguês (e também no Alemão), a palavra 'Imperador' é diretamente adaptada do nome Cæsar . Em alguns dialetos, Æ tem um sentido significativo: o pronome da primeira pessoa do singular, Eu, e é assim normalmente falado. Normalmente, esse pronome é escrito com Æ quando estes dialetos são processados na escrita.

Segundo Thornews, a letra Ø vem do caráter Œ , uma ligação romana de O e E. Relembra a vogal U na palavra inglesa hurt. Œ é um paralelo exato ao ditongo AE. Há dúvidas de como a forma moderna Ø ocorreu, mas foi encontrada em textos da Alta Idade Média. Provavelmente, o caráter origina de O e E, onde E é simplesmente imprimido ao lado de O. O caráter Œ é frequentemente usado nos textos de Nórdico Antigo (Old Norse) como um sinal de um longo E, e é também usado nas línguas modernas, inclusive o Francês. A palavra dinamarquesa para 'ilha' é Ø e em norueguês, Øy . Hoje, a letra Ø é usada no alfabeto Norueguês, Faroês (das Ilhas Faroé) e no Dinamarquês.

A letra Å é uma invenção alemã datada do final da Idade Média. Para os falantes de inglês, a letra lembra o O em go e em song. Essa letra veio do sueco com o advento da imprensa nos anos 1500. Em Norueguês, Å foi escrito como Aa até 1917. Foi proposto a ser incluída em todas as línguas escandinavas em 1869. Os dinamarqueses esperaram até 1948 para incluí-la no seu alfabeto.

Um meio comum de demarcar uma longa vogal nas línguas antigas era simplesmente escrever duas vezes, como os finlandeses fazem hoje. Eventualmente, o som da A-longa em Norueguês, Dinamarquês e Sueco se tornou Å e foi necessário por ser uma letra distinguida por seu som especial. A letra Å é composta de dois As, um maior e outro menor. Quando eles designam este novo sinal, eles simplesmente põem o menor no topo do menor - portanto o anel sobre o A.

A despeito das muitas dúvidas quanto à correspondência, vale lembrar que no Alemão moderno se usa o caráter Ö para a junção de sons O e E, e para a junção de A e E se usa também o trema, tornando-se Ä.

sábado, 16 de maio de 2015

Os dez exércitos mais poderosos do mundo


Os especialistas geralmente são unânimes na hora de repartir o pódio do poderio militar entre as potências do mundo. A medalha de ouro é tradicionalmente para os EUA, a prata para a Rússia e o bronze para a China. Mas quanto ao resto da lista há grandes divergências entre os especialistas.

Em várias estatísticas atuais que estimam quais são os exércitos mais poderosos do mundo, há imprecisões, sustenta o portal We Are Mighty. Em muitas, incluída a famosa lista de Global Firepower, o poderio naval de um país está determinado pelo número de navios e não por seu movimento, explica o portal, que refaz o cálculo. O resultado? Coreia do Sul tem Forças Armadas superiores às da Alemanha, enquanto a Turquia perde para o Japão e cai para a décima (e última) posição da lista, segundo reportagem retirada da RT.

1. Estados Unidos

O gasto militar dos EUA supera o total conjunto do resto da lista. Sua supremacia em número de navios e aviões em comparação com qualquer outro país também é evidente.

2. Rússia

As tropas russas contam com o maior número de tanques do mundo. Sua marinha e seu parque aéreo militar são os segundos maiores depois dos EUA.

3. China

Por enquanto, a China ocupa o terceiro lugar no 'top 10', mas realiza grandes investimentos para escalar postos. O país asiático tem o maior número de pessoal militar ativo, o segundo parque de tanques (depois da Rússia), e sua marinha e suas Forças Aéreas são as terceiras a nível global.

4. Índia

O número de pessoal militar índio é apenas um pouco inferior ao dos EUA. A cifra, combinada com os importantes parques de navios e aviões dá um resultado impressionante.

5. Reino Unido

O Reino Unido dispõe de um modesto número de aviões militares e um forte parque de tanques. Além disso, entre os 10 integrantes da lista ocupa o último lugar quanto ao pessoal militar ativo. Mas ao mesmo tempo tem a quinta marinha e o quinto maior gasto militar do planeta.

6. França

Apesar de não liderar em números, França dispõe de um equipamento muito moderno e avançado. Além disso, fabrica grande parte de seus próprios investimentos militares, o que a capacita para se armar em caso de conflito prolongado.

7. Coreia do Sul

Coreia do Sul dispõe do quinto maior número de tropas do mundo, enquanto é a sexta quanto a parques aéreos e de tanques. Os especialistas salientam que, ainda que a marinha sul-coreana (a oitava da lista) é bem menos numerosa que a de sua principal rival potencial, Coreia do Norte, é muito mais poderosa.

8. Alemanha

Os militares alemães são conhecidos por sua boa preparação e o país investe muito em armamento. Não obstante, segundo explica We Are Mighty, que coloca Alemanha só na oitava posição, o país europeu ultimamente experimenta problemas com o equipamento que fornecem os fabricantes nacionais. Além disso, Berlim depende demasiado de fontes externas de combustível.

9. Japão

Japão tem a quarta maior marinha do mundo e o quinto maior número de aeronaves militares. Não obstante, sua Constituição, reformada depois da Segunda Guerra Mundial, lhe proíbe usar suas tropas no estrangeiro.

10. Turquia

Turquia possui o quinto maior número de tanques do mundo e ocupa a sexta posição quanto a militares ativos. Seu investimento militar é o mais modesto da lista e é 32 vezes menor que a dos EUA. Não obstante, com os jihadistas do Estado Islâmico a suas portas, o preparativos bélicos turcos vão se intensificar, adverte We Are Mighty.


Alberto Buela: Quem controla o mundo?

Por Alberto Buela*

Pela primeira vez desde a finalização da segunda guerra mundial (1945) os Estados Unidos tomam uma decisão política internacional à qual se opõe o Estado de Israel e os judeus em geral, como é o acordo nuclear com o Irã com o apoio da Alemanha, Grã Bretanha, Rússia, China e França.

Este acordo que tem que ser feito em forma definitiva em 30 de junho para fechar os detalhes técnicos e jurídicos é explicitamente boicotado pelo Estado de Israel e o lobby judeu estabelecido nos governos dos Estados Unidos, Alemanha, Grã Bretanha, França e, inclusive, Irã. Sobre este último recordemos que nos funerais do Papa João Paulo II, teve só dois chefes de Estado que falavam farsi, o aiatolá Jatami e o então presidente israelita Moshe Katsav, e entre eles se entenderam. A comunidade judia no Irã é a mais forte dentre todos os países árabes.

O Irã é considerado um perigo para a existência do Estado israelita. Os atentados de Buenos Aires há 23 anos se explicam como atentados de falsa bandeira produzidos por serviços secretos de Israel e dos EUA para buscar um motivo pelo qual declarar guerra ao Irã.

Este objetivo depois se deixou de lado e nós, os argentinos, terminamos pagando os pratos vermelhos e medidos em um conflito que não têm nada que ver conosco, mas que pagamos generosamente com o dinheiro de nosso minguado Estado.

Os lobbies judeus estão trabalhando contra o tempo para fazer abortar o pacto final do acordo que acaba de ser feito nesta primeira semana de abril de 2015, e nesse sentido já o chefe supremo iraniano Ali Khamenei acaba de pôr em dúvida que se possa firmar o acordo definitivo em 30 de junho.

Os dirigentes máximos do mundo, em sua maioria, veem com bons olhos o acordo de um pacto nuclear, pois isso traria algo de tranquilidade ao infortúnio internacional que estamos vivendo hoje. Até o Papa Francisco, de quem ninguém pode duvidar que é, por convicção própria, o maior defensor dos interesses judeus, apoiou o pacto.

De modo tal que não fica nenhuma autoridade de peso sobre a terra que se oponha ao acordo de há uma semana atrás, mas, não obstante, há indícios de que o pacto não seja fechado de forma definitiva. E então surge a questão "mas quem manda no mundo? Quem tem o mais poder que a vontade explícita dos cinco poderosos da terra, para anular sua decisão?"

Retorna mais uma vez à nossa memória o velho ensinamento do velho ministro inglês Disraeli quando afirmou: Ignora o mundo quem maneja o poder detrás dos bastidores. Será o imperialismo internacional do dinheiro manejado pelos dois bancos mais poderosos: Rockefeller e Rotschild?

A nós, como convidados de pedra destas grandes medidas geopolíticas e estratégicas, só cabe distinguir que estas são manobras dos homens, mas que outras podem ser as medidas de Deus. Mal de muitos consolos de pobres.

*Filósofo e escritor

via elespiadigital

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Ministro norte-coreano aparece na TV após noticiada sua morte

 
O Ministro da Defesa da Coreia do Norte, Hyon Yong-chol, apareceu em um programa de TV norte-coreano nesta quinta-feira (14), um dia depois que o serviço de inteligência da Coreia do Sul anunciou a sua morte por fuzilamento.

Na quarta-feira (13), o Serviço Nacional de Inteligência (SNI) sul-coreano havia anunciado, sem nenhuma prova, o fuzilamento, ou execução com tiros de canhão antiaéreo, do ministro norte-coreano, apresentando como motivo um "cochilo" do funcionário do governo e falta de respeito com o presidente do país, Kim Jong-un. Rapidamente, a imprensa sul-coreana "noticiou" a suposta execução, o que repercutiu em toda a mídia ocidental, a serviço do grande capital, do imperialismo e do governo dos EUA.

Devido ao aparecimento do Ministro da Defesa norte-coreano em rede nacional no país socialista, o Serviço de Inteligência da Coreia do Sul teve que retificar sua própria declaração e afirmou que seguirá acompanhando o caso, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

A farsa da morte bizarra do alto funcionário do governo norte-coreano durou pouco tempo, mas as mentiras e manipulações orquestradas pelo governo da Coreia do Sul com apoio da imprensa ocidental a serviço do imperialismo estadunidense não cessam, sendo necessário sempre esclarecer e desmentir esse tipo de "informação".

Via diarioliberdade

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Crowdfunding para Nova Rússia: brasileiros levantam fundos para passagens aéreas

Bandeira da Nova Rússia
 A seguir, reportagem retirada de Sputnik: Ativistas organizados em torno da Frente de Solidariedade Brasileira com Ucrânia lançaram nesta quinta-feira uma campanha de crowdfunding para comprar as passagens de avião do primeiro de um grupo de quatro voluntários que se unirão às brigadas internacionais em Donbass, onde já combatem pelo menos quatro brasileiros desde o fim de 2014.

Em entrevista com Sputnik Mundo, o organizador do crowdfunding, Henrique Güntzel, de 26 anos e originário da cidade de Santa Cruz do Sul, no estado do Rio Grande do Sul, explicou que o grupo todavia não decidiu qual dos quatro interessados viajará em primeiro lugar em caso de só obterem R$ 3.500,00 (1.170 dólares) necessários.

"Todos os dias temos pessoas interessadas em lutar por Nova Rússia. Não obstante, o preço das passagens de avião subiram muito por causa do dólar", explicou Güntzel, que, ao notar o apoio da página da Frente de Solidariedade Brasileira com Ucrânia no Facebook, decidiu organizar a iniciativa.
À direita, Lusvarghi, voluntário brasileiro

"Somos quatro os que queremos viajar, não obstante, não acredito que seja o primeiro nem posso assegurar quem será porque estamos todos pendentes de regularizar nossos documentos e conseguir o dinheiro da passagem", salientou o brasileiro que disse crer na "luta a favor de um povo digno que merece sua autodeterminação". Por sua vez, o administrador da página no Facebook da Frente de Solidariedade Brasileira com Ucrânia, Raphael Machado, explicou que o crescimento da mesma foi exponencial nas últimas semanas e que "já soma em torno de 7.500 seguidores de Brasil, Rússia, Espanha, Portugal, México, Itália, Argentina e Venezuela, nessa mesma ordem".

Como o ativista admite, a Frente de Solidariedade Brasileira com Ucrânia informa aos interessados e coordena a chegada de voluntários brasileiros através de contatos em Moscou ligados ao Movimento Eurasiano, os quais, posteriormente, ajudam aos voluntários a entrar na Ucrânia e estabelecer contato com os grupos de brigadas que atuam na Nova Rússia.

"Atualmente já não estamos vinculados à unidade de voluntários da Unidade Continental, mas ao Team Vikernes, que é a unidade de Rafael Lusvarghi" explica Raphael Machado em referência ao mais conhecido dos quatro ativistas brasileiros que desde dezembro de 2014 combatem junto às milícias em Donetzk.

Segundo o ativista, além dos quatro interessados do crowdfunding, na noite de ontem chegou a Moscou um brasileiro do estado do Paraná e ao longo da sexta-feira chegará outro brasileiro procedente da França, onde reside, ao mesmo tempo que destacou que "muitos argentinos e gente da América Latina estão solicitando informação para se unir à luta".

Enquanto espera o resultado do crowdfunding, que seguirá funcionando até o próximo dia 12 de julho, Güntzel relatou seu interesse por ser o primeiro a ter a oportunidade de se unir às milícias para "evitar que o expansionismo imperialista americano siga avançando" e, com isso, "alcançar junto ao povo de Nova Rússia um exemplo de resistência no mundo".

Salientamos que os blogs Portal Legionário e Legio Victrix, que mantêm páginas no Facebook, embora não sejam um único grupo, apoiam este movimento e estão à disposição para auxiliar neste esforço.
Mapa em constante mudança que divide a área dominada pelo governo de Kiev, financiada pelos EUA e OTAN, e a da Nova Rússia, área dominada por rebeldes pró-russos, por sua vez apoiados pelo povo


terça-feira, 12 de maio de 2015

Estudo derruba mito de que mulheres ganham 30% menos que homens

Por um motivo simples, sempre desconfiei da estatística da diferença salarial. Se as mulheres de fato ganhassem menos que os homens para realizar as mesmas tarefas, empresas que buscam o lucro só contratariam mulheres. Diante de dois candidatos com o mesmo potencial, o patrão, é claro, contrataria o mais barato. Mas o que ocorre é o contrário: os homens ainda são maioria dos empregados do Brasil.

Portanto ou os donos de empresas são tolos, e colocam o machismo acima do lucro, ou a estatística é furada.

Um novo estudo da Fundação de Economia e Estatística, do governo do Rio Grande do Sul, confirmou essa suspeita. Os economistas Guilherme Stein e Vanessa Sulzbach analisaram 100 mil salários e concluíram que as mulheres brasileiras ganham 20% menos que os homens – mas só 7% não podem ser explicados pela diferença de produtividade.

A pesquisa enfureceu feministas gaúchas, que escreveram artigos e textões no Facebook acusando os autores de machismo e pediram a demissão dos diretores da Fundação. Em resposta, dezenas de economistas assinaram um manifesto defendendo os pesquisadores. “Ficamos surpresos com uma reação tão forte a um estudo que já foi replicado tantas vezes”, me disse o economista Guilherme Stein.

A conclusão do estudo converge com os dados da economista Claudia Goldin, de Harvard, a grande especialista em diferença salarial. Para os Estados Unidos, Goldin encontrou uma porcentagem um pouco menor (5%) que não é explicada pela produtividade.

De acordo com os pesquisadores, principalmente dois fatores puxam o salário das mulheres para cima, mas outros três o empurram para baixo (veja a tabela abaixo). As mulheres têm em média mais anos de estudo e começam a trabalhar mais tarde. No entanto, interrompem a carreira com mais frequência, têm uma jornada um pouco menor que a dos homens e tendem a se concentrar em ocupações que remuneram menos.

Dos 20% de diferença salarial, 13% são explicados por essas razões. Ou seja: se homens e mulheres trabalhassem as mesmas horas e tivessem o mesmo perfil, ainda assim as mulheres ganhariam 7% menos. Como explicar essa diferença? Pode ser preconceito e discriminação por parte dos patrões, ou algum outro fator ainda não revelado. O que se pode dizer é que o machismo dos empregadores diminui o salário das mulheres em no máximo 7%.

O texto acima é da Veja. Ao final, acrescenta: A pesquisa não contraria bandeiras feministas, pelo contrário. “Os dados sugerem que a diferença salarial diminuiria se os homens dividissem os afazeres domésticos com as mulheres”, diz Stein.

No entanto, é bem sabido que a produtividade da mulher é inferior à do homem. E, como se não bastasse, a carreira do homem, que é mais longa, tende a arrecadar mais capital. Outras pesquisas poderiam indicar aqui dados em indústrias, na área de produção, serviços em gerais como rede elétrica, etc. (onde as mulheres não rendem a força e a desenvoltura pragmática naturais ao homem), e comparar com dados de empregos em escritórios, onde as mulheres são supervalorizadas, não pela eficácia, mas pela companhia (aqui podemos salientar não apenas a carência de machismo, mas até mesmo um feminismo ou preconceito no senso comum empresarial de que no escritório deve haver uma mulher). De qualquer modo, eis uma pesquisa que deve abrir outras variadas refutações em cima de refutações, com fim de eliminar os argumentos feministas da esfera pública e privada.

domingo, 10 de maio de 2015

Estado Islâmico mata 17 mulheres por se negarem a servir como escravas sexuais


O grupo terrorista Estado Islâmico (Daesh, em árabe) mata a pedradas neste domingo 17 mulheres em Mosul, no norte do Iraque, por negar-se a participar do que chamam de "jihad sexual", ou seja, "casamentos" temporários com os terroristas.

Na quinta-feira passada a Organização das Nações Unidas (ONU) denunciou que a violação, a escravidão sexual e o casamento forçado são abusos utilizados com frequência por Daesh como tática de terror na Síria e no Iraque.

Como bem sabemos, o Estado Islâmico é financiado e controlado pelos EUA e pelos países da OTAN (França, Inglaterra, Alemanha, Canadá), como ferramentas para desestabilizar as forças adversárias como o Irã e o governo Sírio de Bashar al Assad.

A prática de estupros e tráfico de pessoas é comum na estratégia da OTAN (rapazes mercenários e meninas do mundo todo acabam parando em suas mãos), que serve tanto ao controle pelo terror como para o abastecimento e o contentamento dos mercenários.

Estas práticas são já utilizadas na Ucrânia. Recentemente, inclusive, o batalhão neonazista Azov, financiado por judeus internacionalistas e pelos governos da OTAN, crucificou e queimou vivo um manifestante pró-russo, divulgando as imagens para causar terror.

E, ao contrário do que fazem pensar os próprios financiadores do terror, seus adversários, iranianos, sírios, russos e Hezbollah, que representam para os ocidentais o "mundo bárbaro", não são os agentes dos atos de terror, pois lutam contra o Estado Islâmico, a Al Qaeda e outros grupos amplamente conhecidos pelo terrorismo e por serem financiados pela própria OTAN.